Museu de Arte da Pampulha

Belo Horizonte - MG

A construção do Conjunto Moderno da Pampulha, no início da década de 1940, representou um marco na história da arquitetura, do paisagismo e das artes no Brasil, na medida em que trouxe inovações que significaram o início de uma nova arquitetura moderna, genuinamente brasileira.

Juscelino Kubitschek, então prefeito da capital mineira, vislumbrou fazer da Pampulha um bairro voltado para o lazer e o turismo. O feliz encontro entre o prefeito e o jovem arquiteto Oscar Niemeyer proporcionou a concretização dos ideais de modernização desta região da cidade .

O Conjunto Moderno proposto compreendia o Cassino – atual Museu de Arte da Pampulha – a Casa do Baile, o Iate Clube, a Igreja São Francisco de Assis, o Golfe Club (onde funciona hoje o Zoológico) e um hotel, cuja construção não foi concretizada.

A primeira obra do Conjunto foi o Cassino da Pampulha que atraiu belo-horizontinos e turistas em busca de diversão no início da década de 1940. Além dos jogos, o Cassino oferecia uma programação cultural diversificada, com jantares dançantes, apresentações circenses e shows musicais.

O edifício do Cassino foi construído no terreno mais elevado da Lagoa da Pampulha e destaca-se na paisagem. Em 1946, com a proibição dos jogos no Brasil, o “Palácio de Cristal” – como ficou conhecido o Cassino da Pampulha – foi fechado. A partir de 1957, o edifício passou a abrigar o Museu de Arte de Belo Horizonte, atual Museu de Arte da Pampulha (MAP).

No ano de 2016, o Conjunto Moderno da Pampulha foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, este reconhecimento é motivo de orgulho para todos nós brasileiros.

Luciana Rocha Féres

Diretora do Conjunto Moderno da Pampulha

 

Ana Carolina Andreazzi

Chefe de Departamento do Museu de Arte da Pampulha

Fundação Municipal de Cultura